Mariana me encontrou

Eu tenho certeza que foi bem assim mesmo, que ela me encontrou... E me deu sorrisinhos e risadinhas fofas enquanto ganhava todo o amor que cabia no meu coração. É absurdo como eu amo essa pessoa. Tá, nós compartilhamos sobrenomes e tudo mais - e isso talvez já diria que teríamos que nos gostar de qualquer jeito -, mas é diferente. Mesmo eu só podendo vê-la uma, duas vezes por ano, eu a amo como se ela fosse minha filha... Quando eu tô lá com ela, sempre falam "Fê, cadê sua filha?" ou "Ela vai ficar com a Fê, mãe número 2" :)

A Mariana nasceu no dia 28 de janeiro de 2004. Hoje ela faz cinco aninhos, mas quem a conhece vai jurar que pelo jeito dela, ela deveria ter uns 9... É a criança mais auto-suficiente que eu já conheci. Ela é absurdamente linda e encantadora, desde seu cabelinho de branca de neve até às coisinhas que ela fala pra te encantar, do tipo "eu te amo mais que todo o mundo, todos os países, o céu e as estrelas", ou "não tem bolo pra mim hoje, mas eu tenho uma vela! A gente vai colocar a vela em cima do suco e pronto!"

Eu te amo pequenininha, de perto ou de longe. Você apareceu pra me fazer alguém melhor. Você é o meu amor mais lindo do mundo. Feliz aniversário :)

faz bico!



Minha Mariola <3

Deixe o Big Brother em paz!

Ok, todo mundo sabe que Big Brother não adiciona muita coisa a ninguém. Mas me deixa intrigada o jeito como os intelectuais esnobam tanto o "povo" que assiste esse tipo de programa...

Ainda beeeem, né gente, que as pessoas esclarecidas - que tem um intelecto avançado, que são inteligentes, ricas e tem de fato o poder de mudar as coisas - não assistem Big Brother. Ainda bem que é só o povo, só a "massa" que gosta desse tipo de coisa, né?

Ainda bem que a massa não tem poder nenhum onde a gente vive! É por isso que tudo tá tão bem no nosso país, tudo certinho, ajeitadinho, justo...

No fim, quem acaba sendo mais hipócrita não é quem assiste, por estar desperdiçando seu tempo, mas quem critica de um jeito superior, querendo se achar melhor que os outros.

Liçãozinha de vida, pode ser? É uma que me ensinaram faz um tempão já... Me falaram assim: Você nunca vai ser melhor que ninguém. Você não tem razões pra que se sinta superior às outras pessoas. E mesmo que se destaque muito em algo que faça, sempre vai ter alguém ainda melhor que você. Nunca se sinta no direito de olhar para os outros de cima, gracinha.

Sabe, eu acho isso muito justo... De você tentar sempre fazer as coisas pensando na igualdade entre você e as outras pessoas...

É que tá na moda querer pagar de cult. Tudo bem você não gostar de algo, mas criticar só por criticar é muito, muito chato. Um montão de gente sai falando que cultura de massa é uó, que novela é uma porcaria porque não tem "qualidade" nenhuma (porque ouviu alguém dizendo), que tal estilo de música é podre, sem isso, sem aquilo..., que fulana é péssima atriz só porque veio do Big Brother...

Falando na fulana... Gente, por favor, alguém me diz ONDE a Grazi é tão péssima atriz? Assim, por favor! Sabe, eu gosto muito desse negócio de interpretar e tudo mais, e eu sei que tô a quilômetros de ser uma crítica especializada e tal, mas eu consigo ter uma mínima percepção da diferença entre um ator esforçado e alguém dizendo falas decoradas... A Grazi não é uma péssima atriz!! Ela estuda muito, se prepara muito, se esforça muito! Então qual é o bendito problema!? É só porque ela saiu de um programa de cultura de massa? É só porque nós, como jovens e adultos promissores TEMOS que falar mal?

O Big Brother Brasil em algum momento se propõe a formar opiniões? A ser uma ferramenta de instrução social e cultural? Hum, acho que não. É en.tre.te.ni.men.to. Vamos procurar no dicionário?

Não, eu não amo Big Brother. Nem amo funk, nem axé, nem sertanejo e nem filme dublado. Eu tento, como a grande maioria dos meus amigos (ainda bem), criticar só o que eu não gosto porque conheço, e não porque não gosto simplesmente por não gostar. E não vou me atirar do abismo por assistir Big Brother. Meu irmão assiste BBB. Minha irmã assiste BBB. E eu não os amo nem uma agulha a menos por isso.

Decidindo a velocidade

Eu ando com vontade de acelerar minha vida a um zilhão por hora, pra ver como tudo estará daqui a um tempo. Mas, droga, se eu acelerar é provável que não dê pra voltar atrás. Se eu soubesse como as coisas serão, minha vida ficaria TÃO mais simples... Menos neuras, menos bobices, menos um milhão e meio de confusões... Tá, blá blá blá, eu sei que perde a graça saber o fim antes de passar por todo o desenvolvimento e nheco nheco... Mas eu nunca me importei de saber o fim do filme ou o próximo cruel e original conflito da novela... Sei lá, o que importa não é saber, é ver acontecer...

É que eu acabo sempre ficando em dúvida sobre como ser e agir, como se as minha vida fosse sempre bifurcada. Explico: é sempre 8 ou 80, sempre "cabelo comprido? quero cortar. cortei? preferia comprido... loira? vou escurecer! cabelo escuro? loiro é mais legal...". MEU DEEEUS!

As vezes eu quero escrever posts jornalísticos assim como os posts dos blogs dos meus amigos, mas logo a vontade passa e tudo acaba nesse diariozinho meia-boca. Eu quero passar o dia fazendo algum tipo de exercício e acabo ficando horas a fio exercitando só os meus pobres dedos nesse teclado. Eu quero mudar totalmente minha forma de ser, de encarar o mundo e de correr atrás do que eu quero e no fim continuo sempre a mesma, sempre na mesma.

Eu sempre quero acelerar quando as coisas estão tão em marcha lenta.
Mas acabo querendo diminuir a velocidade quando o ritmo tá alto.

Eu quase nunca tô contente. Ok, nenhuma novidade, já que nunca ninguém tá 100% contente. Essa é uma bela de uma injustiça da vida, sempre severina.

O meu problema é que eu vivo, na minha mente, uma vida que ainda não é minha. Ainda, ainda, ainda. (Vai ser, né papaizinho do céu tão lindinho?). Não dá pra ser cem por centro satisfeita vivendo no mundo da lua!

Chega, vai. Post absurdamente chato, né? Ninguém lê posts chatos.

Férias

Agradeço todos os dias ao papai do céu por ter criado algum ser humano bom que, em algum momento de sua existência abençoada, decidiu instituir um período onde o nada e o ócio seriam supremos: as férias.

Queria mesmo é que elas durassem mais, porque só a ideia de férias acabando me dá vontade de chorar três dias sem parar.

Hahaha, ok, que me desculpem os hiperativos, mas eu não quero parar de fazer nada! Casa casa casa sono sono sono comida comida comida! Já tô pensando em como fazer pra prolongar esses dois meses divinos... 8D

Minhas férias tão lindas, eu amo vocês (vocês? mas não é uma "férias" só? que estranho que fica), por favor não me abandonem nunca! Beijosnemprecisaligarpqtôaquidoteulado

Sobre meus novos velhos amigos

Tem vezes que eu me sinto realmente estúpida por ter demorado tanto pra começar a fazer certas coisas. Ok, tudo tem seu tempo, mas será que se eu tivesse sido bem menos bobinha e infantil eu não teria hoje muito mais amigos? Ou experiências? Ou amores? Ou whatever?

Eu penso nisso - de poder ter aproveitado mais o tempo que passou - em vários momentos, mas principalmente quando o assunto é o meu mais novo (?) grupo de amigos, formado por pessoas que estudaram comigo desde que eu tinha 12 anos. E só agora, quando não podemos mais nos ver todos os dias, quando não moramos todos na mesma cidade, quando não temos mais tanto tempo disponível... Só agora que resolvemos nos dar conta do quanto funcionamos bem juntos!

Seja saindo pra comer coisas doces e gordurosas pelo centro da cidade, vendo o anoitecer na caçamba de um carro, escolhendo sempre os filmes mais estranhos pra assistir, conversando até às 5 da manhã ou dando risada por horas e mais horas... Estar com eles é sempre muito divertido. Eu só não sei, honestamente, porque não começamos a fazer tudo isso beeem antes...

Vai saber... Talvez antes não fosse ser tão legal quanto é agora :D

O que eu sei é que eles me fazem bem e me deixam feliz, pela presença deles e por saber que eles são meus amigos =)

novamente, mente nova

dois mil e oito recordações guardadas na caixinha de memórias



dois mil e nove motivos para sonhar