Decidindo a velocidade

Eu ando com vontade de acelerar minha vida a um zilhão por hora, pra ver como tudo estará daqui a um tempo. Mas, droga, se eu acelerar é provável que não dê pra voltar atrás. Se eu soubesse como as coisas serão, minha vida ficaria TÃO mais simples... Menos neuras, menos bobices, menos um milhão e meio de confusões... Tá, blá blá blá, eu sei que perde a graça saber o fim antes de passar por todo o desenvolvimento e nheco nheco... Mas eu nunca me importei de saber o fim do filme ou o próximo cruel e original conflito da novela... Sei lá, o que importa não é saber, é ver acontecer...

É que eu acabo sempre ficando em dúvida sobre como ser e agir, como se as minha vida fosse sempre bifurcada. Explico: é sempre 8 ou 80, sempre "cabelo comprido? quero cortar. cortei? preferia comprido... loira? vou escurecer! cabelo escuro? loiro é mais legal...". MEU DEEEUS!

As vezes eu quero escrever posts jornalísticos assim como os posts dos blogs dos meus amigos, mas logo a vontade passa e tudo acaba nesse diariozinho meia-boca. Eu quero passar o dia fazendo algum tipo de exercício e acabo ficando horas a fio exercitando só os meus pobres dedos nesse teclado. Eu quero mudar totalmente minha forma de ser, de encarar o mundo e de correr atrás do que eu quero e no fim continuo sempre a mesma, sempre na mesma.

Eu sempre quero acelerar quando as coisas estão tão em marcha lenta.
Mas acabo querendo diminuir a velocidade quando o ritmo tá alto.

Eu quase nunca tô contente. Ok, nenhuma novidade, já que nunca ninguém tá 100% contente. Essa é uma bela de uma injustiça da vida, sempre severina.

O meu problema é que eu vivo, na minha mente, uma vida que ainda não é minha. Ainda, ainda, ainda. (Vai ser, né papaizinho do céu tão lindinho?). Não dá pra ser cem por centro satisfeita vivendo no mundo da lua!

Chega, vai. Post absurdamente chato, né? Ninguém lê posts chatos.