sábado, 17 de maio de 2008

Sobre São Paulo (e as obras)

São Paulo vem me soando estranha
Pesada, desconfortável, empoeirada e barulhenta

É difícil plantar uma arvorezinha por lá
Só algumas, poucas, é que vingam.

Em quase quatro meses, um montão de coisas aconteceu.
Conheci pessoas incrivelmente fofas (e incrivelmente não-fofas também)
Aprendi pra caramba, andei pra caramba, ri pra caramba, senti saudade dos meus pais, dos meus irmãos e dos meus amigos (pra caramba).

Nesses meses que passaram, levei mais rasteiras do que levei em tooodo 2007.
Me decepcionei horrores, me senti feliz, triste, amiga, jornalista, atriz (e sempre, e mais)

É claro que dessa mistura saíram coisas (master) boas. Tem algumas pessoas, cada vez mais especiais e indispensáveis, que me fazem sorrir, todos os dias.
Mas algumas coisas vem acontecendo, e tentam me deixar derrubada
É tudo tão tênue, que até uma grande amizade não consegue resistir a uma aguda maldade que nos cerca, e não cansa de nos rodear, e não pensa em nos deixar em paz.

E é barulho, é cimento, é pó, é o sorriso triunfante na face malvada e maliciosa.

Não se dê por vencido, os nossos sorrisos são puros, e unidos, tem MUITO mais força que o seu.

Tudo vai ficar bem, sua vitória dura somente até acabar aquela obra. Depois, tudo volta a fluir, a colorir, a abrir espaço para a verdade e para São Paulo, como ela realmente é.

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