A intenção inicial era comentar os três ótimos filmes que eu assisti esta semana, mas descobri uma coisa
muito legal agora, que me deixou super super super eufórica, e que eu quero compartilhar com vocês:
Dia 14 de agosto, quinta-feira da semana que vem, começa a
20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, evento que por si só já me deixa empolgadíssima. Vai acontecer lá no Parque do Anhembi, em Santana. É um lugar enoooorme, bem bacana pra ser sede da Bienal (em 2006 foi lá também). É só ir de metrô até a estação Tietê e de lá pegar um ônibus gratuito até o Anhembi.
Vale muito a pena ir até a Bienal. Ver aqueles milhares de livros já é bem mágico, e melhor ainda são as compras produtivas que você pode fazer. Em 2006 comprei um monte de livros clássicos (
Os Maias,
Dom Casmurro,
O Fantasma da Ópera,
Helena...) por R$ 3,00 cada. E o ingresso custa R$ 10,00, ou seja, R$ 5,00 pra nós, estudantes :D
Fora tudo isso, acabei de descobrir uma coisa fuçando a programação no site da Bienal:
Autógrafos:
Dia 21/08 -
Biografia Prematura e
Liberdade de Imprensa - O Cinema de Intervenção:
Fernando MeirellesOk. Morri. Estou oficialmente morta.
Eu fico naquela Bienal até as 3 da manhã se precisar pro Fernando Meirelles (!!!!!) autografar um livro meu.
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A
Marília Pêra também vai estar lá autografando o
Cartas a Uma Jovem Atriz, livro que eu já estou terminando de ler. Queria MUITO que ela autografasse o meu, mas ela vai num sábado (grrr) e de sábados eu me encontro no km 100 da Rodovia Castelo Branco (vulgo Estância Turística de Itu).
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Passada a euforia da idéia de pensar em ver o Fernando Meirelles pessoalmente (aaai), queria comentar os filmes que assisti esta semana:
O primeiro que vi não é brasileiro, mas vale o comentário por ser de uma sensibilidade incrível:
O Escafandro e a Borboleta (Le Scaphandre Et Le Papillon, França/EUA, 2007), de Julian Schnabel, conta a história de um homem que, após sofrer um derrame, fica com todo o corpo paralizado, conseguindo movimentar só seu olho esquerdo. Nessa nova condição, ele tenta aprender algo que nunca lhe pareceu tão difícil antes: viver.
Fui convidada para uma cabine do filme
Nossa Vida Não Cabe Num Opala (Brasil, 2008), filme baseado na peça
Nossa Vida Não Vale um Chevrolet, de Mario Bortolotto. Foi beeem legal. O diretor, Reinaldo Pinheiro, estava lá e conversou com a gente sobre o filme, o processo de montagem e a luta que é fazer um longa no Brasil. O filme tem atores ótimos, como o Milhem Cortaz (que fez
Tropa de Elite e agora está no ar na novela
Chamas da Vida, da Record), o Jonas Bloch e a Maria Luiza Mendonça, e ainda tem a Marília Pêra e a Dercy Gonçalves fazendo participações especiais. Conta a história de uma família paulistana de classe baixa totalmente corrompida que, mesmo após a morte do pai, não consegue se livrar de seu modo de vida antigo. Tem cenas bem fortes, muitos palavrões (óbvio, filme brasileiro que não envolve a Xuxa nem o Didi) e cenas de sexo (dãh, idem), mas vale a pena assistir. É real, é jovem e, acima de tudo, é brasileiro. Para que o filme não saia de cartaz muito rápido, precisa de 5 mil espectadores na primeira semana. Não custa nada ajudar, né gente. Estréia dia 15 de agosto.
E, por último, fui assistir
Era Uma Vez... (Brasil, 2008), filme de Breno Silveira, o mesmo diretor de
Dois Filhos de Francisco, com o Thiago Martins e a Vitória Frate, atriz que eu não conhecia ainda. O filme traz a proposta de um enredo que mostre uma versão contemporânea de Romeu e Julieta. Ficou muito fofo, gostei bastante também. Li algumas críticas dizendo que o final é fraco. Nao achei, afinal ele cumpre aquilo a que se propõe...
Esse post deve ter ficado enorme...