sexta-feira, 22 de agosto de 2008

51, uma boa idéia

Este é o 51º post do blog. Eu nem sabia disso, descobri agora quando fui postar e achei que era uma informação de extrema relevância (mentira). Mas resolvi começar com isso porque percebi que sou mais uma na multidão dos afetados pela publicidade brasileira. Logo que vi o "50 postagens", minha mente automaticamente fez as ligações 50 -> 51 = 51, uma boa idéia.

É a mesma coisa que acontece quando perguntam "cadê meu celular?" e ouve-se um coro de "tá nas Pernambucanas!". Acho isso ao mesmo tempo tosco e fascinante: é o poder da propaganda e da força de martelar uma idéia na cabeça de um número enorme de pessoas.

Outro exemplo: um amigo me disse que a Net (empresa que fornece TV a cabo/internet/sei lá mais o quê) estava se instalando em Itu. Então eu disse: "é, na Sibéria não tem nada disso!" Ele deu uma risadinha e ficou por isso mesmo. Só depois, quando o assunto foi parar numa roda maior de amigos, que ele sacou que eu estava me referindo a uma frase que a Net usa em seus comerciais.

Adoro ler sobre estes assuntos, sobre como a publicidade inteligente coordena a mente do seu público-alvo sem que ele perceba (como no caso das cores como atrativos: vermelho e amarelo para restaurantes - vide Mc Donald's e Habbib's -, branco para provadores de roupas etc.), ou sobre os nomes de marcas que, de tão fortes, acabam substituindo o nome do produto em si (Nescau/Toddy para achocolatado, Xerox para fotocópia, Bombril para palha de aço, Miojo para macarrão instantâneo, Chiclete para goma de mascar...), e fico me perguntando o quanto isso é bom ou ruim pras pessoas. É como se nunca tivéssemos saído da escola, já que estamos constantemente sendo ensinados a como se deve agir, pensar e ser. Nossa essência poder acabar se perdendo no meio desse caminho.


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Fui dois dias dessa semana à Bienal do Livro (já falei dela em posts passados), e foi bem legal. Não tinha quase nada estupidamente barato (como eu esperava que tivesse), mas deu pra garimpar umas coisas bacaninhas, como camisetas lindas estampadas com poesias ou frases de gente inteligente (Machado de Assis, Woody Allen, Vinícius - ai! - de Moraes, Fernando Pessoa...) ou livrinhos de clássicos por R$3,50 cada (4 por 10 reais!). Além, claro, de admirar aquele graaaaaande evento que incentiva a leitura, uma coisa mais que fundamental pros filhinhos, pros papais, pros vovôs ou pra quem quer que seja. E ainda vi o Maurício de Souza e abracei o Menino Maluquinho! hahaha =)

O Fernando Meirelles não foi pra Bienal. Dias depois de ter visto o nome dele na programação, mandei um e-mail confirmando a linda informação e a fofa da assessora, muito educadamente (not!) me disse que ele não ia. E também não pude ir no dia em que a Marília Pêra foi. Mas pelo menos a Ana Júlia conseguiu o autógrafo do Demétrio Magnoli... hahaha


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Ainda preciso falar sobre a exposição de Bossa Nova na Oca, não posso esquecer! Mas vai ficar pra outro post...

2 comentários:

Eden Thiago Ferreira disse...

www.brainstorm9.com.br
Blog ótimo de propaganda, eu sempre vou lar e eles falam dessas propagandas, o de bom de ruim, muito legal
E sobre o 51, acho que naõ tem nada a ver com propaganda, é que vc é bebum emsmo u.u
=p

Ana Castilho disse...

"Mas pelo menos a Ana Júlia conseguiu o autógrafo do Demétrio Magnoli... hahaha"

me senti MUITO importante!