segunda-feira, 18 de agosto de 2008

About sadness

Sábado fui dormir com um milhão e meio de idéias de posts. Nossa, tinha um monte de coisas em mente pra postar. Acordei no outro dia e... esqueci tudo. Coisa estranha. Quem sabe depois eu me lembro de algo... Se bem que esses pensamentos noturnos sempre são esquecidos no dia seguinte, né? (Ou não)
Antes de dormir, desde pequena, eu viajaaava. Já inventei histórias de amor (pra viver de verdade e pra interpretar como atriz), já fiquei pensando na prova de física do outro dia, na bronca que a minha mãe tinha me dado, na festa que ia acontecer, no menino que me fazia suspirar... ou me imaginando daqui há uns anos, com meus sonhos realizados.

Eu fico imaginando muito, sonhando muito. É por isso (acho) que raramente meus planos vão pro real. Preciso começar a colocar as coisas em prática.

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Incrível como algumas banalidadezinhas (existe essa palavra?) podem em um dia triste soar como incentivo pra você. Você acorda estranha, e não tem vontade nenhuma de sair da cama. Aí sua mãe te liga (odeio morar longe da minha mãe vezes três elevado a décima oitava potência mais mil), dá bom dia e te lê uma mensagem que ela acabou de abrir no Minutos de Sabedoria dela: algo que diz a importância do pensamento positivo, porque pensar negativamente, além de não ajudar, atrapalha. Aí ela te deseja uma boa aula e diz que te ama. Funciona como injeção de ânimo, daquelas direto na veia.

Você se levanta, decide abrir a janela (algo que, normalmente, você só faz depois de ir ao banheiro, escovar os dentes, arrumar o cabelo etc.) e vê uma manhã LINDA (eu amo, amo, amo manhãs ensolaradas). É desanimador abrir a janela e ver cinza/tudo nublado/tempo horrível, e isso acontece quase todos os dias aqui em São Paulo. Mas hoje não. O dia estava lindo, lindo.

Eu encarei isso como um recado do papai do céu. Algo do tipo "vai, menina, vai devagar, mas continue indo". Fiquei feliz.

Na faculdade, pessoas queridas me ouvem, perguntam, respondem. Carinho plantado e alegria pelo carinho colhido.

Dormir a tarde, e sonhar. (Não faço outra coisa senão isso. Não, não dormir! Sonhar)

E já está na hora de ir dormir de novo. Posto pela primeira vez do meu quarto, onde eu fico sempre sozinha, sempre sozinha, sempre sozinha. Quero que a sexta-feira chegue logo...



Ninguém sabe o quanto de vitória e o quanto de derrota cada um carrega em seu viver.



um passo
de
cada
vez.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ânimo... os sonhos às vezes demorarm.. às vezes demoram MUITO!
Mas quem os merece, vai tê-los.

Beijos, querida!